quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Turquia - Dia 9 - De Kuşadası a Ephesus

Dia 9 (03/07/2011 - domingo)

Ephesus - A Casa de Maria



    Nosso tour começou pela Casa da Virgem Maria, conhecido como Meryemana ou Meryem Ana Evi (Casa da Mãe Maria).  É um santuário tanto para cristãos como muçulmanos, localizado no monte Koressos, nas cercanias de Ephesus, a 7km de Selçuk.
    No início do século XIX, Anne Catherine Emmerich, uma freira  da Alemanha, reportou uma série de visões nas quais viu e contou os últimos dias de Jesus e detalhes da vida de Maria, Sua mãe.  A freira estava doente há bastante tempo em uma vila agrícola chamada Dülmen e foi visitada por diversas pessoas notáveis.  Uma dessas visitas era o autor Clemens Bretano, que após visitá-la publicou um livro baseado nas transcrições das visões de Anne Catherine  e posteriormente um segundo livro foi publicado baseado nas anotações de Clemens após sua morte.
     Em um trecho das visões de Anne Catherine estava a descrição da casa que o Apóstolo João construiu em Ephesus para Maria, a mãe de Jesus, onde ela viveu o final de sua vida.  As anotações de Emmerich forneciam muitos detalhes sobre a localização da casa e a topografia da região em volta.
     "Maria não viveu em Ephesus propriamente dita, mas na região próxima...  A morada de Maria estava em um morro à esquerda da estrada para Jerusalém, a cerca de três a quatro horas de Ephesus.  O morro possui uma encosta íngreme na direção de Ephesus;  a cidade, quando nos aproximamos pelo sudeste parece estar em solo elevado... Caminhos estreitos levam em direção ao sul ao morro no topo do qual há um platô desnivelado, a cerca de meia hora de caminhada."
     Emmerich também descreveu os detalhes sobre a casa:  foi construída com pedras retangulares, as janelas eram altas e próximas ao telhado plano e consistia de duas partes com um fogão ou lareira no centro da casa.  Ela descreveu ainda mais detalhes como a localização das portas, o formato da chaminé, etc.  O livro contendo estas descrições foi publicado em 1852 em Munique, Alemanha.
     Em 18 de outubro de 1881, seguindo as descrições do livro, um padre francês, o abade Julien Gouyet, descobriu uma pequena construção de pedras em uma montanha com vista para o mar Egeu e para as ruínas da antiga Ephesus na Turquia.  Ele acreditou ser a casa descrita por Emmerich, onde a Virgem Maria havia passado seus últimos dias.
     A descoberta do abade não foi levada a sério pela maioria das pessoas, porém dez anos depois, enviados pela irmã Marie de Mandat-Grancey, dois missionários (padre Poulin e padre Jung), vindos de Smyrna, redescobriram a construção em 1891, usando o mesmo livro como guia.  Eles descobriram que a ruína de quatro paredes e sem telhado foi venerada por muito tempo por membros de uma vila montanhesa distante, que eram descendentes diretos dos cristãos de Ephesus.  Em turco a casa é chamada de Panaya Kapulu, que significa a "Porta para a Virgem".  Todos os anos peregrinos iam ao local em 15 de agosto, a data em que a maioria do mundo cristão celebra a ascensão de Maria.
     A irmã Marie de Mandat-Grancey foi nomeada a fundadora da Casa de Maria pela Igreja Católica e foi responsável por adquirir, restaurar e preservar a casa e suas redondezas de 1891 até sua morte em 1915. 
     A parte restaurada da casa está diferenciada das ruínas originais por uma linha vermelha.  Algumas pessoas duvidam da autenticidade do local, uma vez que a crença associando Maria com Ephesus surgiu apenas no século XII, enquanto a crença universal colocava o local de sua residência e morte em Jerusalém.  Já a crença em Ephesus se baseia na presença da Igreja de Maria, a primeira basílica no mundo dedicada à Virgem Maria, em Ephesus:  nos primeiros séculos da cristandade, os locais de adoração eram dedicados a pessoas que viveram ou morreram na região.
     A Igreja Católica Romana não se pronunciou sobre a autenticidade da casa, por falta de evidências científicas aceitáveis.  Porém tomou uma atitude positiva neste sentido por meio da benção da primeira peregrinação pelo Papa Leão XIII em 1896.  O Papa Pio XII, em 1951, seguindo o dogma da ascensão, elevou a casa a local sagrado, um privilégio feito permanente pelo Papa João XXIII.  Este local é venerado tanto por cristão como muçulmanos.  Os peregrinos bebem água de uma fonte embaixo da casa, a qual se acredita ter propriedades de cura.  Uma cerimônia litúrgica é feita todos os anos em 15 de agosto para comemorar a Ascensão de Maria.
     Visitar a casa traz uma sensação de paz profunda - é emocionante.  Após sairmos da casa, bebemos da fonte de água benta e escrevi um bilhetinho para Maria - há um local onde as pessoas colocam seus pedidos e agradecimentos escritos em papel.  Na saída, passamos por uma piscina batismal muito antiga e, como não poderia deixar de ser, paramos na lojinha para comprar medalhas como lembrança da visita.
     Para conhecer melhor a Casa de Maria, faça uma visita virtual - entre neste site e clique, do lado esquerdo inferior da tela, em MERYEMANA.  


Ephesus



     A visita a Ephesus foi definitivamente um dos pontos altos da viagem.  A cidade é linda e o trabalho dos arqueólogos, que já dura mais de século, é fascinante.  
     Ephesus foi primeiramente uma cidade grega, e depois uma das principais cidades romanas.  Era uma das doze cidades-membro da Liga Jônia durante a era clássica grega.  No período romano foi por muito tempo a segunda maior cidade do Império Romano, ficando atrás apenas de Roma, a capital.  Ephesus teve uma população de mais de 250.000 habitantes no século I a.C., o que também a tornava a segunda maior cidade do mundo.
      A cidade era famosa devido ao Templo de Artemis, construído por volta de 550 A.C., uma das sete maravilhas do mundo antigo.  O templo foi destruído em 401 D.C., por uma revolta popular liderada por São João Crisóstomo.  O Imperador Constantino I reconstruiu a maior parte da cidade e também novos banhos públicos.  A cidade foi de novo parcialmente destruída por um terremoto em 614 d.C.  A importância da cidade declinou como centro comercial à medida em que seu porto foi gradualmente assoreado pelo rio Menderes.
     Ephesus era uma das sete igrejas da Ásia mencionada no Livro das Revelações, na Bíblia.  O evangelho de São João pode ter sido escrito aqui.  A cidade foi o local de vários concílios da igreja cristã no século V.  Também era um grande cemitério de gladiadores.
      Em Ephesus existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25.000 espectadores. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, pois durante os séculos VII e I a.C. as cidades de Ephesus e Miletus, também na Ásia Menor, se tornam os berços da filosofia. Em 133 a.C., Ephesus foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Ephesus já era um centro urbano antes de 1 000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.
     Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas, escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Artemis: a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade. É dedicado a Artemis o maior templo encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do Templo de Artemis, com 80 m de comprimento por 50 m de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas em Ephesus incluem uma bela casa de banho, de mármore, com muitos quartos, a magnífica Biblioteca de Celso, a Catacumba dos Sete Adormecidos, onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João Evangelista na ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também
Ephesus acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e judaicos.
     O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na Ásia". Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava
Ephesus como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia.
     Nos tempos apostólicos,
Ephesus foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Paulo de Tarso e João Evangelista pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do século I d.C. foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, juntamente com Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia (atual Alaşehir) e Laodiceia no Licos. A cidade também foi sede de dois concílios (o Primeiro e o Segundo Concílio de Éfeso). Nela se localizam ruínas da basílica de São João, o Teólogo.
      Os monumentos que mais chamam a atenção são:
  • A Rua Curetes, chamada na antiguidade de Embolos.  Atravessa a cidade através do vale e das duas montanhas.  Tem 210 m de extensão, era adornada com pórticos e pavimentada com mármore no início do período imperial.  Havia um canal de esgoto abaixo da rua.  Lojas se localizavam atrás dos pórticos, nas quais comerciantes e artesãos ofereciam bens e serviços.  Ao longo da rua, uma base com inscrições suportava uma estátua de mármore ou bronze na frente de cada coluna, homenageando deuses, cidadãos e benfeitores.  A rua finalmente é fechada ao tráfego por meio do Portão de Hércules.
  •  Os Banhos de Varius, ao norte da Rua Curetes.  Foi estabelecido na primeira metade do século II d.C.  A entrada para os banhos se dava por meio de um salão.  Havia uma latrina pública.
  • A Casa do Terraço 2:  possui 4.000 metros quadrados de área total.  São seis unidades residenciais com entradas separadas.  A parte norte se abria para a Rua Curetes por meio de várias lojas e a Rua do Terraço limitava o complexo ao sul.  As unidades residenciais foram construídas durante o início do período imperial romano (cerca de 20 d.C.) e são caracterizadas por peristilos com andares, ao redor dos quais os demais cômodos eram arranjados.  O fornecimento de água e sua drenagem ocorriam através de poços e um sistema de canais capilares também existia.  Enquando as salas de visita eram ricamente decoradas, as áreas destinadas ao trabalho doméstico (como banheiros e cozinhas) eram modestas.  Os andares superiores usados para recepções e banquetes, hoje inexistentes, devem ter sido especialmente luxuosos.  Uma série de terremotos no século III d.C. pôs fim às residências no centro da cidade.  O desastre, porém, preservou enterrados vários utensílios domésticos.  No século VII d.C. um bairro de artesãos bizantinos se instalou sobre as ruínas com moínhos, ferreiros e produtores de cerâmica.  Entre os anos de 1967 e 1985 uma grande escavação foi realizada e em 2000 foi instalado um teto especial para proteger os preciosos mosaicos e afrescos.  Visitar este local foi particularmente interessante e emocionante, pois ao caminharmos pela escavação, fomos convidados a sair dos corredores restritos aos turistas e observar os afrescos e mosaicos de uma posição privilegiada, entrando em cada cômodo das residências - outro sonho tornado realidade!  Até agora me emociono ao lembrar que caminhamos em um local tão especial.  O trabalho dos arqueólogos é intenso e longo, pois estão restaurando cada milímetro dos revestimentos das paredes, um verdadeiro quebra-cabeças da antiguidade.  Que trabalho lindo!  Você poderá acompanhar alguns dos projetos de restauração através do site da Fundação Ephesus, clicando aqui e selecionando a opção "The Wall Paintings at Terrace House 2".  O site da prefeitura de Selçuk fornece uma visita virtual incrível, clique aqui e selecione EFES - procure por um grande telhado quadrado e branco, clique nele e faça o trajeto das setas.
  • A Biblioteca de Celsus, símbolo de Ephesus.  Foi construída entre 100 e 110 d.C. por Gaius Iulius Aquila para seu pai, o senador Tiberius Iulius Celsus Polemaeanus.  A Biblioteca pode ser interpretada hoje como um monumento sobre o túmulo do falecido.  Um lance de 5 degraus na fachada, decorada por estátuas, levava a um vestíbulo a partir do qual a biblioteca pode ser acessada.  A imponente arquitetura da fachada contrasta com a construção simples de tijolos do interior, apesar das paredes e piso terem sido revestidos com mármore no passado.   A biblioteca armazenava 12.000 pergaminhos e foi destruída durante um terremoto em 270 d.C.  A restauração da fachada foi realizada entre 1970 e 1978.  
  • O Grande Teatro:  sua história remonta a uma estrutura do período helenístico (Séc. III a I a.C.).  No período romano foi reconstruído pelos Imperadores Domiciano (81 a 96 d.C.) e Trajano (98 a 117 d.C.), primeiramente com uma fachada de dois andares, posteriormente de três andares.  Além de performances teatrais, assembléias também eram realizadas no teatro.   No final do período imperial também ocorreram lutas de gladiadores.  No século I d.C., o Apóstolo Paulo passou três anos pregando em Ephesus, e de acordo com a tradição, fez um sermão condenando o culto pagão no teatro - de acordo com o Ato dos Apóstolos, o teatro foi palco da Revolta dos Ferreiros, que faziam estátuas de prata de Artemis, pois a pregação de Paulo prejudicava os seus negócios.  Antes do século VII, o teatro foi incorporado às muralhas da cidade bizantina.  O teatro possui 30 m de altura e assentos para 25.000 pessoas.
     Há alguns sites interessantes que podem ser visitados para se conhecer mais sobre Ephesus:

Artemision



     Após Ephesus, almoçamos e nos dirigimos para visitar a Basílica de São João.  De lá podemos avistar o local do Artemision, ou santuário de Artemis.  O templo foi descoberto em 1869 por J.T. Wood.  As escavações do Museu Britânico (1904-1905) e do Instituto Arqueológico Austríaco (desde 1965) descobriram o altar e a área mais antiga de culto.  O Templo de Artemis, ou Artemision, foi uma das sete maravilhas do mundo antigo, sendo por muito tempo o maior e mais significativo feito da civilização grega, construído para a deusa Artemis, da caça e dos animais selvagens.  Foi erguido no século VI A.C. e era composto por 127 colunas de mármore,  com 20 metros de altura cada uma.  Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por Alexandre III da Macedônia.  Atualmente, apenas uma única coluna do templo se mantém, reconstruída por arqueólogos.
     Ilustração de E. Falkener, séc. XIX, sobre como seria o Artemision:
     E o que há no local hoje:

Basílica de São João


     Da Basílica podemos avistar, primeiramente, a Mesquita de Isa Bey, construída entre 1374 e 1375.  As colunas no nicho de orações são de ruínas de Ephesus.
     Acredita-se que São João Evangelista passou seus últimos anos na região de Ephesus e que está sepultado na encosta da montanha Ayosolug.  Trezentos anos após sua morte, uma pequena capela foi construída sobre seu túmulo (séc. IV).  A Igreja de São João foi convertida em uma basílica maravilhosa durante o reino do imperador Justiniano (527-565 D.C.).
     São João Apóstolo escreveu o Quarto Evangelho do Livro das Revelações.  Os Evangelhos afirmam que ele é filho de Zebedee, e junto com seu irmão Tiago, passou a seguir Jesus quando pescava no lago da Galiléia.  Ele se tornou um dos discípulos mais próximos de Cristo, e estava com Ele em importantes eventos como a Transfiguração e a Crucifixação.  Nos escritos de São João, quando Jesus foi torturado, disse à Maria:  "Mãe, este é seu filho"; e para seu amado discípulo disse: "Esta é a sua mãe" (João 19:26-27).  
      A segunda metade do século I foi repleta de perseguições para os primeiros cristãos.  Os apóstolos Estevão e Tiago foram mortos em Jerusalém.  Paulo foi enviado a Roma e executado.  De acordo com a tradição, João trouxe Maria para Ephesus e escreveu seu Evangelho nesta cidade, escrevendo Revelações na Ilha de Patmos, na Grécia, em 96 d.C.
     A monumental basílica tinha o formato de cruz e era coberta por seis abóbadas.  Sua construção, parte em pedras, parte em tijolos, é extremamente rara para a arquitetura de seu tempo.  Elevada por dois degraus e revestida de mármore, a tumba de São João estava abaixo de uma abóbada central, suportada por quatro colunas.  As colunas na entrada revelam os monogramas do imperador Justiniano e sua esposa, Teodora.  Construído no séc. V  d.C., o batistério fica ao norte da nave, com formado de fechadura.  Muralhas foram construídas ao redor da basílica para protegê-la dos invasores árabes nos séculos VII e VIII.  Afrescos impressionantes do século X representam São João, Jesus e um santo na capela.  Com a invasão dos turcos, a capela foi usada como mesquita no século XIV.  A basílica ruiu com os terremotos deste século.
     Modelo de como a basílica seria:
      Mais detalhes sobre a Basílica de São João, clique aqui.

Museu Arqueológico de Ephesus
    O Museu Arqueológico de Ephesus está localizado na cidade de Selçuk.  As obras de arte escavadas em Ephesus no período entre 1867 e 1905 foram levadas para o Museu Britânico, em Londres, Inglaterra.  As peças escavadas entre 1905 e 1923 foram levadas para Viena, na Áustria.  Com o advento da República Turca, a exportação de antiguidades foi proibida e o museu em Selçuk foi fundado.  Sua estrutura atual é de 1983.
     O Museu de Ephesus é diferente de outros museus, pois não foi projetado de acordo com uma ordem cronológica.  Ao contrário, possui salas temáticas:  Sala dos Achados da Casa do Terraço, Sala das Relíquias de Fontes, Sala das Relíquias Funerárias, Sala de Artemis, A Seção dos Gladiadores, etc.
      É definitivamente uma parada obrigatória para quem se interessa por arte e história.  O museu é muito bem organizado e iluminado, e a visita é muito agradável.
     Visite o museu virtualmente neste site:  procure o link para Selçuk-Efes Müzesi, clique e você será levado ao museu.

De volta a Kuşadası - Jantar no Restaurante Rigolo


       Após a maravilhosa excursão por Ephesus, retornamos ao hotel Charisma.  Descansamos um pouco e saímos para jantar - escolhemos o restaurante Rigolo, bem indicado no Guia Visual da Folha.  Pegamos um táxi, pois não fazíamos a mínima ideia de onde ficava o restaurante.  O táxi saiu da frente do nosso hotel, andou uns 200 metros e parou... Coisas de turista - o Rigolo era quase vizinho do nosso hotel, na marina de iates...
      O restaurante é muito agradável, com um lindo jardim com vista para a marina de iates.  Também pode-se avistar o hotel Kismet, que fomos anteriormente.  A comida estava deliciosa:  começamos com cogumelos recheados com queijo, depois pedimos sopa de peixe e terminamos com um prato de vários tipos de kebap.  O preço, vale dizer, é metade do Kasim Usta, do porto, e o ambiente muito mais refinado.  Valeu a corrida do táxi!

Veja aqui o vídeo com as fotos do dia:

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